Estou maravilhada com a leitura de mais um livro, desta vez...
'O SALVADOR MORA AO LADO' de Max Lucado, um bálsamo tem sido derramado ao meu espírito e no desenvolver do livro fico sempre a me perguntar... Que amor é esse??? Como pode existir algo assim???
'O SALVADOR MORA AO LADO' de Max Lucado, um bálsamo tem sido derramado ao meu espírito e no desenvolver do livro fico sempre a me perguntar... Que amor é esse??? Como pode existir algo assim???
Precioso(a) jovem, é com íntimo temor que escrevo mais esta postagem. Espero que o teu espírito, alma e corpo sejam tocados, que a tua mente esteja cativa para receber essa palavra e assim como eu, depois da leitura, você tenha visitado o LIXÃO e entregado todo o SEU LIXO ao HOMEM DO LIXO.
Em um de seus capítulos, o livro narra a história de uma mulher que constantemente carregava uma SACOLA cheia de coisas sem valor. Sua aparência é de cansada, derrotada, desmotivada. Tudo por causa da sacola.
Seu olhar era fixo no chão. Ela nunca olha para o seu lixo e mantinha a sacola fechada.
“Que mais poderia fazer? Dar de presente a alguém? Todos têm a sua própria sacola de sofrimentos.”
Seu olhar era fixo no chão. Ela nunca olha para o seu lixo e mantinha a sacola fechada.
“Que mais poderia fazer? Dar de presente a alguém? Todos têm a sua própria sacola de sofrimentos.”
A mulher estava sentada em um banco e a cada instante ela presenciava pessoas na rua carregando sua própria sacola, imaginando o peso de cada um. Até que um homem senta-se do seu lado no banco. O estranho é que Ele não carregava nenhuma sacola.
O homem podia enxergar o que havia dentro das sacolas que cada pessoa na rua tinha, não sendo diferente com a sacola da mulher.
Uns levavam tristeza, remorso, outros... ódio, culpa... Mas, aquela mulher, qual peso estaria carregando???
...“Vergonha”... Foi o que o homem enxergou. E de uma maneira surpreendente perguntou aquela mulher: “NÃO QUER ME DAR SEU LIXO?” e continuou... “Dê seu lixo para mim. Amanhã. Lá no lixão. Não deixe de trazê-lo. SEXTA-FEIRA. No lixão.”
“Ela continua sentada, muito tempo depois que Ele partiu, recordando a cena, tocando a face. Sua voz ainda persiste, seu convite paira no ar. Ela tenta esquecer suas palavras, mas não consegue. Como esse homem poderia saber tudo aquilo a seu respeito? E, como podia saber, e continuar sendo tão gentil? Sua lembrança se acomoda no íntimo de sua alma, como se fosse um hóspede inesperado, porém muito bem-vindo.”
É sexta-feira.
Durante algum tempo ela fica parada e pensativa. Imaginando primeiro o que Ele queria dizer e, depois, se realmente tinha essa intenção.
Durante algum tempo ela fica parada e pensativa. Imaginando primeiro o que Ele queria dizer e, depois, se realmente tinha essa intenção.
Ela caminha e outras pessoas também estão caminhando na mesma direção.
...O local está coberto de lixo... papéis, vassouras quebradas, camas velhas e carros enferrujados.. Centenas de pessoas caminha à frente da mulher. Ao se aproximar, o homem está lá... Ele se ajoelha perante cada um, aponta para a sacola, faz um pedido e depois uma oração. “Posso pegar a sacola? Tomara que você nunca mais volte a carregá-la .” Em seguida, o homem curva a cabeça, levanta a sacola e derruba seu conteúdo sobre si mesmo. O egoísmo da glutão, a amargura do irado, a neurose de posse do inseguro. Como se tivesse mentido, enganado ou ofendido o Criador, Ele passa a sentir o mesmo que as outras pessoas sentiam.
Quando chega a sua vez, a mulher pára um momento. Ela hesita. Os olhos do homem a convidam a ir adiante. Ele estende a mão e se apodera do seu lixo. “Você não pode viver com isso.” “Você não foi feita para isso.” Com a cabeça baixa, Ele derruba toda a vergonha sobre seus próprios ombros. Em seguida, olhando para o céu, com olhos inundados e lágrimas, Ele grita: “Me perdoe”.
“Mas você não fez nada”, ela exclama.
No entanto, Ele está soluçando como ela havia soluçado em seu travesseiro uma centena de noites. Foi então que entendeu que o pranto desse homem representa o seu próprio pranto. Sua vergonha passou a ser dEle.
Junto aos outros ela se coloca aos pés da colina e observa enquanto o homem é enterrado sob um monte de tristezas. Durante algum tempo Ele inda geme. Depois... nada. O silêncio toma conta o lugar.
A escuridão vem novamente.
A escuridão vem novamente.
Após algum tempo todos começam a contemplar...
ELE ESTAVA DE PÉ.
De pé. Sim, é verdade.
De pé. Sim, é verdade.
...
Desafiadora história, hein?!
Quantos de nós nos encontramos como aquela mulher... desmotivados, cansados, com muitas dores no corpo, talvez por carregar uma sacola tão pesada quanto a dela. Quem sabe... cheia de egoísmo, amargura, ira, mentira, inveja, engano, trapaças, ódio, tristeza, vergonha...
Quem sabe os nossos olhos estejam fitados no chão...
O nosso fardo torna-se tão pesado que nos impede de enxergar a libertação (ELE) do nosso lado. Ele que chega com sutileza, gentil, feições brilhantes, olhos bondoso e tudo o que Ele quer é somente tomar para si o lixo que antes era MEU e SEU.
Amado(a) jovem...
HOJE É SEXTA-FEIRA!!!
TODO DIA É SEXTA-FEIRA.
TODO DIA É SEXTA-FEIRA.
O Senhor Jesus está esperando que você vá ao encontro dEle e que LEVE a SUA SACOLA. Poderá pesar um pouco por conta da caminhada, mas siga tendo certeza que será a ÚLTIMA vez que você estará com ela.
Chegando ao lugar, YESHUA tomará a sua sacola, com ela o seu pranto, a sua necessidade... Ele tomará o TEU lugar querido(a), tomará sobre si aquilo que na verdade até aquele dia era seu.
Ele apresentará ao Pai e jogará sobre si... Ele se entregará naquilo que antes você deu lugar e se enterrou.
Ele apresentará ao Pai e jogará sobre si... Ele se entregará naquilo que antes você deu lugar e se enterrou.
Hoje, o Senhor Jesus estende a mão e se apodera de seu lixo.
ENTÃO... CORRA!
HOJE É SEXTA-FEIRA!
Obrigada por ler.
Deus abençoe!
Shalom!
Deus abençoe!
Shalom!
Rafa Almeida ©